(1) O objetivo deste post é mostrar alguns detalhes de um trabalho de monitoramento de linha de costa que vem sendo desenvolvido nas praias do Capri e Forte, São Francisco do Sul, Santa Catarina.
(2) Para a avaliação do processo erosivo e/ou deposicional nas praias são realizados voos mensais com o drone, e também os perfis de praia com um receptor GNSS de alta precisão.
(3) Ao longo das praias foram dispostos pontos de apoio, divididos em pontos de controle e verificação. As coordenadas desses pontos foram captadas com o receptor GNSS, e foram implantadas estacas em cada um desses locais.
(4) Todo mês são utilizados alvos, confeccionados em EVA, dispostos sobre estas estacas para a identificação nas imagens captadas pelo drone. Conforme figura abaixo.
(5) Depois essas imagens são processadas em um software específico de processamento de imagens de drone, onde são desenvolvidos os mosaicos de ortofotos. Um ortomosaico por voo, um voo por mês.
(6) Posteriormente esses dados são analisados em um software SIG, como o ArcGIS ou QGIS, onde são vetorizadas as linhas de costa, linhas base e gerados os polígonos de mudança.
(7) Paralelamente a este trabalho, são realizados os perfis praias e calculados os volumes de cada perfil e a variação mês a mês.
(8) Aqui foi apresentado apenas um breve relato deste trabalho que exige muita dedicação e atenção para que todos os parâmetros sejam atendidos, possibilitando uma análise acurada das mudanças na morfologia praial.
Na figura acima fica clara a superioridade de uma imagem de drone em relação as imagens de satélite disponibilizadas no Google Earth Pro para uma análise em escala de detalhe. Contudo, o Google Earth é uma ferramenta riquíssima para análises ambientais. Mas isso é o tema para uma próxima publicação do blog.
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