Refletividade e Condições de Iluminação – Voos Drone

Quem já precisou realizar o monitoramento de algum corpo d’água/corpo hídrico como uma linha de costa, ou um rio, já deve ter percebido o problema que é a refletividade do Sol sobre a água.

Quando estamos sobrevoando uma área externa que possui alta refletividade, tais como, água, telhados de metal e painéis solares, é necessário tomar alguns cuidados para que o produto entregue (mosaico de ortofotos, ou mesmo filmagens e fotografias simples) seja satisfatório.

Se a luz solar for muito intensa, o objeto fotografado poderá parecer diferente em cada fotografia. O que também irá afetar no processo de mosaicagem das fotos. O objeto terá um reflexo diferente em cada localização que o drone está fotografando, o que dificultará a união das partes.

Além disso, dependendo do alto grau de refletividade o assunto/objeto analisado (lago, etc.) poderá ficar coberto por essa “claridade”, impossibilitando sua nítida identificação.

Para mitigar esses efeitos de refletividade o ideal é voar em dias nublados, ou quando o Sol está mais baixo no horizonte. Mas nesse caso deve-se atentar se as sombras não irão atrapalhar nas análises. É possível também utilizar filtros de câmera, aumentar a sobreposição das imagens e voar mais alto.

Ademais, voar em dias com uma intensidade de luz menor ajuda também numa melhor acurácia do mapeamento, já que os objetos estarão expostos uniformemente a luz e as sombras não serão tão extensas.

Nas figuras abaixo é possível notar essa refletividade no corpo hídrico em um dia ensolarado com o Sol a pino, e a melhor qualidade do ortomosaico gerado em um dia nublado.

(Clique sobre as imagens para visualizar melhor)

Mosaico de ortofoto de corpo d'água em dia ensolarado. Fonte: Aerokiriri, 2021.
Mosaico de ortofoto de corpo d'água em dia nublado. Fonte: Aerokiriri, 2021.
Mosaico de ortofoto de corpo d'água em dia ensolarado e os problemas visíveis no processo de mosaicagem das ortofotos. Fonte: Aerokiriri, 2021.
Mosaico de ortofoto de corpo d'água em dia nublado. Fonte: Aerokiriri, 2021.

Lembrando que é possível SIM se obter bons resultados de mapeamento em dias ensolarados, mas é bom ter alguns cuidados, exemplo, voar quando o Sol está mais a pino irá diminuir a sombra dos objetos.

Mapear em horários próximos do nascer e pôr do Sol, com condições de luz mais escuras, pode causar o efeito de borrão de movimento e um contraste insuficiente entre os objetos e o solo. Dias com muita condensação e nevoeiro também dificultam na qualidade do modelo.

Nesses cenários é bom se atentar as configurações da câmera, e muitas vezes utilizar o modo manual ou habilitar configurações para fotografar com baixa luz.

Em resumo, o recomendado é você analisar cada situação e ver qual método melhor se adéqua para cada caso de estudo.

Referência

CARP, ADAM. Making Great Maps: The Complete Guide to Professional Mapping with DroneDeploy. Disponível em:<https://www.dronedeploy.com/resources/ebooks/making-great-maps/>. Acesso em 01/03/2021.


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